O olhar do jornalista “Pernambaiano” Jânio Rego é fácil de entender, difícil de explicar…
Para decifrar é preciso está atento as publicações do Blog da Feira ou ele te devora.
Como tudo nessa cidade de Santana “dos oiós d’água” tem um preço e vai à feira, por algum motivo outro dia o blog estava a venda, mas ninguém decifrou qual o real motivo…
Jânio, o criador com seu facão afiado (Blog da Feira), eu disse facão e não farracho, travou duas batalhas e venceu, o da volta do vaqueiro e seu cavalo, ambos enferrujados, e do posto da PM que era para ser móvel e não entanto fez acampamento em frente a igreja dos remédios, um dos pontos turísticos do centro da cidade.
Sabe se bem que é católico, por ser de pernambucano deve ter a origem holandesa, mas isso que menos interessa, só porque dizem que os holandeses têm o QI acima dos portugueses deixa essa prosa para os colonizadores.
Escolheu morar no distrito de Matinha, e por lá a luz de candeeiro, acompanha nas noites o coaxá dos noitibós e sapos-cururus, os voos noturnos das corujas e até os miados dos gatos-do-mato.
É, no centro da cidade, que o jornalista estende se um trabalho diferenciado em fotos e textos de deixar qualquer um escritor e cineasta a ver o mar invadir o sertão. Dos licurizeiros, carros potentes, coretos e embrenhados de fios nos postes, as movimentações políticos sociais e os protestos nas esquinas, da sanfona ao samba de roda e a boa conversa nos tabuleiros de cordéis, chegando até as moças verdureiras dos becos e transversais… Corre que lá vem o rapa!
Traço o perfil dele em duas cantigas:
Primeiros Erros Kiko Zmbianchi no trecho que diz “Meu caminho é cada manhã, não precisa saber aonde vou…”
E, Feira de Magaio no refrão “Tinha uma vendinha no canto da rua
Onde o mangaieiro ia se animar
Tomar uma bicada com lambu assado
E olhar pra Maria do Joá…”
Enfim, Janio Rego é para ser estudado.