Revista Alternativa

Importante ferramenta pedagógica, mediação de conflitos otimiza relação no ambiente escolar

Rede Municipal conta com equipe especializada para resolução de problemas

Por: Milena Brandão – ASCOM/SEDUC

Considerando a importância de um ambiente acolhedor para a comunidade escolar, a Secretaria Municipal de Educação (Seduc) dispõe de uma equipe especializada em mediação de conflitos. O trabalho é essencial para a resolução de problemas por meio do diálogo, além de promover a cultura de paz.

A mediação é realizada de forma conjunta, entre psicopedagoga, assessoria jurídica e serviço social da Secretaria. De acordo com a assistente social, Indaiá Oliveira, as visitas e acompanhamentos aos estudantes das Educação Municipal, bem como a familiares, professores e gestores escolares, é feito regularmente, de acordo com a necessidade de cada unidade escolar.

“Nós atendemos às demandas que se manifestam no contexto escolar e comprometem o êxito do processo de ensino e aprendizagem. A mediação de conflito na escola é uma importante ferramenta pedagógica e o contato com a equipe multidisciplinar faz com os envolvidos se sintam mais amparados e protegidos”, explica.

A psicopedagoga Raquel Guirra* pontua que, através da intervenção psicopedagógica, é possível propor estratégias que promovam a resolução desses conflitos, estimulando a reflexão e o diálogo entre as partes envolvidas.

“Entre elas, estão: a escuta, que consiste em ouvir e compreender as partes envolvidas no conflito; a negociação, que busca encontrar soluções; além da própria intervenção psicopedagógica, que visa promover o desenvolvimento cognitivo do sujeito e prevenir novos conflitos.

” A maior parte dos casos são solucionados durante as reuniões para mediação e conciliação, segundo a advogada Graziela Gomes. “Muitas vezes os envolvidos conseguem alinhar os pensamentos às soluções apontadas e são dados os devidos encaminhamentos. Ainda assim, há outros casos em que é preciso a intervenção Rede de Proteção e Defesa aos Direitos da Criança e do Adolescente, à exemplo do Conselho Tutelar, e aí solicitamos a presença destes órgãos.”

*Raquel Guirra é Graduada pela UEFS em Pedagogia, Especialista em Coordenação Pedagógica -UFBA, Psicopedagogia Clinica e Institucional – FACINTER, e Gestão Educacional

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